quarta-feira, 23 de maio de 2012

Muitos esportes perdem um olhar

Inesquecível
O edifício Barão de Penedo está situado na altura dos números 1018 e 1020 da avenida Senador Pinheiro Machado, mais conhecida como Canal 1, a uma quadra da praia do José Menino. Foi ali que a minha turma  de infância, formada pelos que moravam em Santos, na capital e no ABC, como eu, conviveram com Francisco Ferreira de Aguiar, o Seo Formiga. Seus sogros, pais de sua amável esposa, Dona Nilza, também ali moravam. Seus filhos Mônica, Francisco, Cláudia e Fernando faziam parte dessa turma. 
E ele era uma espécie de ídolo, herói e ao mesmo tempo meio paizão de todo mundo. Até perdia tempo indo até a praia ver alguns jogos do nosso time e tentar passar alguns ensinamentos. Amava os esportes e respirava futebol. 
Inesquecível
Jogador de estilo clássico e elegante, como meu pai dizia, ajudou o Santos a ser grande. Como treinador, forjou um monte de craques. Trabalhou e batalhou muito. Sofreu com muitas críticas injustas. Comemorou cada conquista. Colheu bons frutos. E agora vai descansar.
Na última mensagem em seu blog "Muitos esportes, um olhar", postada em setembro do ano passado, ele agradece o apoio de todos os que o incentivaram na iniciativa de dividir suas preciosas lembranças. Infelizmente durou pouco, Seo Chico. Vai fazer falta. E quem sempre agradecerá somos nós. Fique em paz.

2 comentários:

  1. Rubens,
    Ainda agora, um mês depois, não consigo ler o que foi escrito sobre meu pai sem me emocionar muito. Há um vazio na minha alma.
    Palavras queridas como as suas amenizam esse sentimento.
    Sei que também posso falar em nome de todos lá de casa, obrigada.
    Beijos.

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  2. Prezado Rubens,

    Não tive o privilégio de ver o Formiga jogar, pois nasci em 1969, mas foi entre os 9 e 10 anos que passei a conhecê-lo por ser o técnico de um time de "meninos", que me encantou pelo futebol moleque protagonizado pelo craque Pita e pelos "abusados" Nilton Batata, Juari e João Paulo. O melhor é que esse timaço foi campeão paulista, sob o comando do Formiga, e também formou a base do time vice-campeão brasileiro em 1983, quando perdeu para o Flamengo de Zico.

    Muitos anos depois tive o prazer de trabalhar com a Mônica Aguiar, filha do Formiga, que, entre outras coisas, me revelou alguns segredos da carreira do pai e dos jogadores que se tornaram meus ídolos: Pelé, Coutinho, Pepe e os catarinenses Oberdan e Mengálvio.

    Nasci em Florianópolis e torço para o Avaí (para mim, sempre será o melhor time do mundo, hehehehe), mas tenho enorme simpatia pelo Santos, especialmente pelo legado que seus craques deixaram para o futebol.

    Parabéns pela homenagem prestada ao Formiga.

    Abraço, Rafael Masselli

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